Com grande público, evento “Agosto Lilás - Não se Cale” foi sucesso em conscientização e informação
Na noite desta quarta-feira, 30, o bate-papo “Agosto Lilás - Não se Cale”, promovido pelas vereadoras Carmen Lúcia Seibt de Moraes, Carla Reis e Andresa da Conceição atraiu um grande público até a Câmara Municipal de Canela. O encontro foi realizado para conscientizar convidados e a comunidade em geral sobre a urgência de pôr fim à violência contra mulheres. Estiveram prestigiando o evento o Prefeito em Exercício, Jefferson de Oliveira, e os vereadores Felipe Caputo, Roberto Danany, José Vellinho Pinto e Jerônimo Terra Rolim.
Além das vereadoras, estiveram presentes e dando seus depoimentos e informações sobre o assunto a Dra. Simone Chalela, Juíza de Direito da Segunda Vara de Canela, Dra. Melissa Prestes, Representando a Delegacia da Mulher, a Dra. Anne Grahl Muller, Presidente OAB Subseção Canela/Gramado, Natalí Brocker, Coordenadora da Casa Vitória, Maria Cassola, convidada pela Sociedade Civil, Micheli Magro, do CREAS e Terezinha Aparecida Theodoro, que icompartilhou sua história de superação neste assunto.
Durante o debate, foram abordados diversos temas como explicar as diversas formas de violência que podem ocorrer contra a mulher, que não é somente a física como muitos imaginam, além claro de como denunciar, onde denunciar, onde buscar ajuda, grupos de apoio, entre outros assuntos. Muitas das pessoas que estavam presentes no evento ontem ainda não tinham conhecimento que Canela possui há anos uma delegacia exclusiva para a mulher, situada na Avenida Osvaldo Aranha, por exemplo.
As vereadoras, idealizadoras do evento, ficaram muito felizes com o resultado e acreditam ter alcançado o objetivo maior do encontro, que era conscientizar o maior número de pessoas possível para que estas informações sigam sendo passadas na sociedade e que Canela tenha cada vez menos, e se possível chegar algum dia que não tenha mais, ações de violência contra as mulheres.
Agosto Liás
A campanha “Agosto Lilás” foi criada em referência à sanção da Lei Maria da Penha, assinada no dia 7 de agosto de 2006. A Lei recebeu o nome para homenagear Maria da Penha Fernandes, vítima emblemática da violência doméstica. Ela sobreviveu a duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido, ficou paraplégica e se engajou na luta pelos direitos da mulher e na busca pela punição dos culpados, tornando-se símbolo e líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres.